Acusado de matar mulher por engano é condenado a 16 anos de prisão em São José de Ribamar

O Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís, condenou o réu Alessandro dos Santos Lindoso a 16 anos e seis meses de reclusão, pelo assassinato de Walkyria de Magalhães Privado. Segundo o inquérito policial, a vítima morreu por engano, pois os alvos do réu eram os filhos Walkyria.

Alessandro dos Santos foi julgado no dia 30 de novembro, na sessão do Tribunal do Júri presidida pelo juiz Francisco Ferreira de Lima, de entrância final, designado para realizar o julgamento na 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar.

Além do magistrado, atuaram na sessão o promotor de Justiça Márcio José Bezerra Cruz, na acusação do réu. Na defesa de Alessandro, trabalhou a defensora pública Isabella Miranda da Silva. A sessão do Tribunal do Júri foi realizada no Salão do Tribunal do Júri do Fórum de São José de Ribamar.

O crime

Consta no inquérito policial, que o crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2018, no bairro Vieira, em São José de Ribamar, quando Alessandro Lindoso, conhecido por ‘Caçula’, em companhia de um adolescente, chegaram de moto e efetuaram disparos de arma de fogo contra as vítimas Denílson Privado da Silva e Douglas Privado da Silva, que estavam sentados na calçada de casa.

Ao ouvir os disparos, Walkyria de Magalhães Privado, mãe de Denílson e Douglas, saiu à porta, momento em que foi atingida, acidentalmente, por um dos disparos na região do peito. A mulher foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu e acabou indo a óbito.

Conforme depoimento de Douglas, o denunciado não tinha um alvo específico, atirando contra todo o grupo. Relatou, ainda, que o crime foi cometido por vingança, pois um parceiro do denunciado havia sofrido uma tentativa de homicídio.

Na sessão do Tribunal do Júri, o conselho de sentença considerou o réu culpado, sendo condenado a 16 anos e seis meses de reclusão, a qual, com fundamento em artigo do Código Penal, deverá ser cumprida inicialmente no regime fechado, na penitenciária de Pedrinhas.

G1

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